terça-feira, março 08, 2005
II - POEMA PARA PIER PAOLO PASOLINI
Que fizeste tu homem para te morder assim o teu amor
num gesto de desespero ao meio dia.
Que fizeste do anjo para ele se transformar em diabo
e te matar assim como nos filmes
entre risos lágrimas e estrelas
Tu eras um homem mas eras um menino
que inventou a ternura numa tela colorida.
Tu que te perdeste até à ultima noite
e bebeste da alegria o vinho e o fel
Tu homem eu não devia dizer-te isto
mas valeu a pena a tua vida.
António Tropa
num gesto de desespero ao meio dia.
Que fizeste do anjo para ele se transformar em diabo
e te matar assim como nos filmes
entre risos lágrimas e estrelas
Tu eras um homem mas eras um menino
que inventou a ternura numa tela colorida.
Tu que te perdeste até à ultima noite
e bebeste da alegria o vinho e o fel
Tu homem eu não devia dizer-te isto
mas valeu a pena a tua vida.
António Tropa